Eu me apaixonei quando conheci a Heather. Sua doçura, sua humildade e o jeito com que ela ensina sapateado e música me inspiraram para realizar um curso intensivo de verão em NY. Dois meses antes de viajar, decidi vender meu carro e me mudar para os EUA. E desde então, estou aqui. N: Você cresceu estudando outras modalidades de dança além do sapateado americano. Você continua fazendo essas outras aulas? Você sente que ter estudado outros estilos de dança colaborou com seu sapateado? FG: Eu cresci vendo e dançando samba como a maioria dos brasileiros. Estudei jazz, sapateado, ballet e contemporâneo. Nunca fui um grande bailarino, mas a dança me ajudou a desenvolver habilidades básicas, como os giros e o equilíbrio. Além disso, me ajudou a considerar meu corpo como um todo no sapateado, e não só os pés. N: Recentemente, você me contou a história sobre o seu primeiro par de sapatos e sua primeira aula de sapateado. Você pode dividir essa história com a gente? FG: Claro! Quando eu tinha 14 anos ganhei um dinheiro de presente de aniversário da minha família e decidi comprar meu primeiro sapato. Eu "praticava" em casa e até fiz uma performance na escola, mesmo sem nunca ter feito uma aula. Então, quando eu tinha quinze anos, finalmente encontrei uma escola de dança que tinha sapateado na grade. Eu me lembro que não era muito barato, mas meus pais apoiaram a minha vontade. Quando cheguei na aula a professora me perguntou se eu já havia sapateado antes. Eu disse que sim, e ela me pediu se eu poderia mostrar meu passo favorito. Fiz um estilo único de dança, que até hoje não me lembro o que foi, mas sapateei (risos). Anos depois ela me lembrou deste fato e rimos muito. Seu nome é Valeria Petroni, e ela foi uma excelente professora nos meus primeiros anos de sapateado. Sou muito grato por ter aprendido tanto com ela.
Honestamente, meu inglês ainda não é perfeito, e ainda tenho que aprender bastante. Por exemplo, na aula de hoje, a única maneira que encontrei para explicar o que queria foi dizendo: “Imagine você usando uma fralda”. Depois, eu afirmei: “Hora de colocar a fralda!”. E, claro, no final da aula, eu lembrei: “Não esqueça de trazer sua fralda na próxima aula”. É divertido!
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